Os ovários são as glândulas de produção dos hormônios femininos - estrogênio e progesterona, os quais são responsáveis pelo ciclo menstrual da mulher, além da produção e armazenamento de óvulos. Estes são liberados dos ovários a cada ciclo menstrual e se caminham para o útero através das trompas. O óvulo fertilizado (pelo espermatozóide), se fixa na parede interna do útero e desenvolve num bebê.
O câncer de ovário é o câncer ginecológico mais difícil de ser diagnosticado. Cerca de 3/4 dos tumores malignos de ovário apresentam-se em estágio avançado no momento do diagnóstico inicial. É o câncer ginecológico de maior letalidade, embora seja menos freqüente que o câncer de colo do útero.
As causas podem ser: Hereditariedade, fumo, consumo de bebida alcoólica, consumo de alimentos muito gordurosos e utilização de medicamentos para infertilidade.
ATENÇÃO: Cistos no ovário não apresentam perigo desde que não sejam maiores que 10 cm e possuam áreas sólidas e líquidas.
Sintomas: Distensão ou inchaço abdominal, desconforto e dor pélvica ou abdominal, alterações urinárias e digestivas.
Diagnóstico: O primeiro passo é visitar o ginecologista para serem feitos exames da palpação pélvica e o Papanicolau. No caso da suspeita ser levantada, o diagnóstico será feito através de ultrassonografia chamada ecografia pélvica transabdominal e transvaginal. Esses exames não diagnosticam o câncer com precisão, pois no estágio inicial (tumor pequeno) não é possível visualizá-lo. Então, uma opção para as mulheres que fazem a ecografia é fazer juntamente o exame de marcadores tumorais, dosados através do sangue.
Tratamento: Cirurgia e após isso, quimioterapia para matar as células restantes do ovário; radioterapia para complementar o tratamento.
Prevenção:
- Amamentar;
- Fazer ligadura de trompa ou histerectomia (retirada do útero) sem ter tido os ovários retirados;
- Uso de anticoncepcional oral;
- Redução da quantidade de gordura na dieta.
Fonte: ABC da saúde, INCA, RioDicas.
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